Trabalhos Científicos

Fatores externos que influenciam na infecção do sítio cirúrgico em Cirurgia Plástica

Introdução

A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é uma complicação que se mostra não apenas significativa, mas extremamente preocupante, pois pode impactar de forma negativa e severa a recuperação dos pacientes que se submetem a diversos procedimentos cirúrgicos. Isso se torna ainda mais crítico em áreas sensíveis como a cirurgia plástica, onde a estética e a saúde estão profundamente interligadas. A literatura existente e os diversos estudos realizados até o momento destacam a importância crucial dos fatores externos que estão presentes no ambiente hospitalar. Esses fatores podem influenciar direta e indiretamente a ocorrência de infecções, afetando a saúde dos pacientes e comprometendo os resultados esperados das intervenções cirúrgicas. Em vista disso, há uma necessidade premente de desenvolver e implementar estratégias que sejam tanto eficazes quanto inovadoras para a prevenção e controle dessas infecções no ambiente hospitalar. A identificação precoce dos riscos associados à ISC é, portanto, um passo essencial e vital para garantir uma recuperação mais segura e eficiente para todos os pacientes que passam por procedimentos cirúrgicos.
Isso não só melhora os resultados clínicos, mas também reduz o tempo de internação e melhora a qualidade de vida dos pacientes, tornando o tema ainda mais urgente dentro do contexto da medicina moderna.

No estudo de (Marcela Nepomuceno Aragão, 2013), é enfatizado que a incidência de infecções em pacientes internados pode ser atribuída a diversos fatores externos, incluindo a quimioprofilaxia e a avaliação da prevalência de infecções em um hospital universitário. A pesquisa revela que a identificação do momento de diagnóstico é crucial para entender a dinâmica das infecções e a eficácia dos métodos utilizados na prevenção.

(Carlos Preto Fernandes, 2017) complementa essa discussão ao investigar a ocorrência de ISC em um hospital universitário de Minas Gerais, onde são identificados fatores predisponentes que aumentam o risco de infecção em cirurgias ortopédicas. A análise dos fatores individuais de risco se torna essencial para a elaboração de intervenções direcionadas e eficazes, considerando as particularidades de cada paciente.

(da Silva Dourado, 2018) realiza uma revisão abrangente sobre os fatores predisponentes de ISC, destacando a mortalidade em idosos e a hipotermia como fatores de risco significativos. A vigilância pós-alta é abordada, sugerindo a necessidade de um acompanhamento rigoroso para a detecção precoce de infecções em populações vulneráveis, como crianças e adolescentes.

(Cristina Onofre Pinheiro, 2018) propõe um protocolo de prevenção de ISC, fundamentado em uma revisão integrativa da literatura, que busca sistematizar o conhecimento atual sobre a problemática. A pesquisa revela a relevância de práticas simples e adequadas, além do trabalho em equipe, na implementação de estratégias de prevenção, reforçando a importância da educação continuada dos profissionais de saúde.

Por fim, (Santos Melo et al., 2019) avaliam a profilaxia antimicrobiana em um hospital de ensino, revelando que a adoção de medidas simples pode reduzir significativamente a incidência de ISC. A pesquisa destaca que 60% das infecções são evitáveis, enfatizando a relação entre a escolha racional de antimicrobianos profiláticos e a redução de complicações cirúrgicas.
Esses estudos demonstram que a compreensão dos fatores externos ao hospital e a implementação de protocolos de prevenção são fundamentais para minimizar a incidência de infecções do sítio cirúrgico, contribuindo para a segurança do paciente e a eficácia dos procedimentos cirúrgicos.

Revisão da Literatura

O artigo de (Marcela Nepomuceno Aragão, 2013) aborda a infecção de sítio cirúrgico (ISC) em pacientes submetidos à colecistectomia, destacando a importância de fatores externos ao hospital que podem influenciar a incidência dessa complicação. A ISC é reconhecida como uma das complicações mais significativas na prática cirúrgica, afetando diretamente a morbidade e mortalidade dos pacientes.

Aragão enfatiza que a identificação e análise dos fatores associados à ISC são cruciais para a implementação de estratégias eficazes de prevenção. Entre esses fatores, a quimioprofilaxia, que se refere à administração de antibióticos antes da cirurgia, e a vigilância pós-alta são destacados como elementos que podem impactar a taxa de infecções. O estudo sugere que a falta de monitoramento adequado após a alta hospitalar pode levar a um aumento na incidência de ISC, o que ressalta a necessidade de um acompanhamento mais rigoroso dos pacientes.

Além disso, a análise do índice de risco para infecção é apresentada como uma ferramenta importante para entender melhor como fatores externos, como condições socioeconômicas, comportamentais e ambientais, podem contribuir para a ISC. A pesquisa sugere que o contexto em que o paciente se encontra, incluindo fatores como a higiene do ambiente domiciliar e o acesso a cuidados de saúde, pode influenciar a recuperação e a ocorrência de infecções.
A crítica ao material revela que, embora o estudo forneça uma visão abrangente sobre a influência de fatores externos, poderia aprofundar-se na análise de dados comparativos entre diferentes ambientes hospitalares e suas respectivas taxas de infecção. Além disso, a inclusão de uma discussão sobre intervenções específicas que poderiam ser implementadas para mitigar esses fatores externos enriqueceria ainda mais a pesquisa.

O artigo intitulado "Infeção do local cirúrgico em doentes submetidos a prótese total da anca", de (Carlos Preto Fernandes, 2017), apresenta uma análise detalhada da incidência de infecções de sítio cirúrgico (ISC) em um hospital universitário de Minas Gerais, com foco nos fatores predisponentes que podem influenciar essa ocorrência em pacientes submetidos a cirurgias ortopédicas.
A pesquisa destaca que a infecção do sítio cirúrgico é uma complicação significativa que pode afetar a recuperação e a qualidade de vida dos pacientes. O autor discute uma variedade de fatores predisponentes, incluindo condições individuais dos pacientes, como comorbidades, estado nutricional e higiene, que podem aumentar o risco de infecções. Além disso, o estudo enfatiza a importância de conhecer esses fatores para implementar estratégias de prevenção eficazes.

Um ponto crítico abordado no artigo é a relação entre fatores externos ao hospital e a incidência de ISC. Embora o foco principal seja nos fatores individuais, o autor sugere que o ambiente hospitalar, as práticas de controle de infecção e a formação da equipe médica também desempenham um papel crucial na prevenção de infecções. A análise dos dados coletados no hospital universitário revela que a implementação de protocolos rigorosos de higiene e controle de infecções pode reduzir significativamente as taxas de ISC.
(Carlos Preto Fernandes, 2017) também menciona que a educação contínua da equipe médica e a conscientização dos pacientes sobre os riscos e cuidados pós-operatórios são fundamentais para minimizar a incidência de infecções. O artigo, portanto, não apenas descreve a situação atual, mas também fornece recomendações práticas para a melhoria dos resultados cirúrgicos.
O artigo "Fatores predisponentes de infecção de sítio cirúrgico: uma revisão da literatura" de (da Silva Dourado, 2018) oferece uma análise abrangente sobre os fatores externos ao hospital que podem influenciar a infecção do sítio cirúrgico, especialmente no contexto da cirurgia plástica. A autora discute como variáveis como condições socioeconômicas, acesso a serviços de saúde, e práticas de cuidados pós-operatórios em ambientes domiciliares podem impactar a taxa de infecções.

Dourado enfatiza a importância de considerar o contexto social e ambiental dos pacientes antes, durante e após a cirurgia. A revisão destaca que a falta de acesso a cuidados adequados, a presença de doenças crônicas não controladas e até mesmo a higiene do ambiente onde o paciente se recupera são determinantes críticos que podem aumentar o risco de infecções. A autora também menciona que fatores como a educação do paciente sobre cuidados pós-operatórios e a adesão a recomendações médicas são fundamentais para a prevenção de infecções.
A crítica ao material revela que, embora o artigo aborde de maneira eficaz os fatores externos que contribuem para a infecção do sítio cirúrgico, poderia se beneficiar de uma análise mais aprofundada sobre intervenções específicas que poderiam ser implementadas para mitigar esses riscos. Além disso, a inclusão de dados empíricos ou estudos de caso que demonstrem a relação entre esses fatores e as taxas de infecção ajudaria a fortalecer os argumentos apresentados.
O artigo "Protocolo de prevenção de infeção do local cirúrgico" de (Cristina Onofre Pinheiro, 2018) aborda a problemática das infeções do sítio cirúrgico, um tema de grande relevância na área da cirurgia plástica. A autora utiliza a metodologia PICO para formular a pergunta de partida, que se concentra na prevenção de infeções associadas aos cuidados de saúde e na identificação de fatores de risco.

A pesquisa foi conduzida em bases de dados reconhecidas, como CINAHL Complete e MEDLINE Complete, utilizando o motor de busca EBSCOhost. O processo de seleção de artigos foi rigoroso, começando com uma busca inicial que resultou em 9227 artigos relacionados à "Surgical site infection". A inclusão dos termos "prevention" e "Health care" ajudou a refinar a busca, resultando em 573 artigos que foram avaliados sob critérios de inclusão específicos, como ano de publicação e acessibilidade ao texto completo. Este método sistemático é fundamental para garantir a validade e a relevância dos dados coletados.
Um dos principais achados do estudo é a evidência de que o trabalho em equipe é crucial para a implementação eficaz de práticas de prevenção de infeções. A autora destaca que muitos fatores externos ao hospital, como a comunicação entre os membros da equipe de saúde e a adesão a protocolos estabelecidos, influenciam diretamente a taxa de infeções do sítio cirúrgico. Essa análise é importante, pois enfatiza que a prevenção não depende apenas de medidas isoladas, mas sim de uma abordagem colaborativa que envolve todos os profissionais de saúde.

Além disso, o estudo sugere que a formação contínua dos profissionais e a revisão periódica dos protocolos de prevenção podem ser fatores determinantes na redução das taxas de infeção. A identificação de fatores de risco, como a condição do paciente, o tipo de cirurgia e a duração do procedimento, é essencial para a implementação de estratégias personalizadas de prevenção.
O artigo intitulado "Avaliação da profilaxia antimicrobiana cirúrgica em um hospital de ensino", escrito por (Santos Melo et al., 2019), aborda a relevância da profilaxia antimicrobiana no contexto das cirurgias eletivas e sua relação com a incidência de infecções de sítio cirúrgico (ISC). A pesquisa foi realizada em um hospital universitário em Sergipe, envolvendo uma amostra de 752 pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos entre janeiro e dezembro de 2015.

O estudo destaca que a inadequação na profilaxia antimicrobiana pode ser atribuída ao uso empírico de antimicrobianos e à dificuldade em manter rotinas institucionais adequadas. Esses fatores são críticos, pois contribuem para o aumento da incidência de ISC e da resistência microbiana. O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) estima que 14 a 16% das complicações pós-operatórias são atribuídas a ISC, sendo que 60% dessas infecções são consideradas evitáveis com a implementação de medidas preventivas adequadas.
Uma das principais contribuições do artigo é a ênfase na importância do uso racional de antimicrobianos profiláticos no perioperatório. O estudo sugere que a escolha de uma droga com baixa toxicidade e custo acessível é fundamental para a eficácia da profilaxia cirúrgica. Além disso, o artigo menciona que a adoção de medidas simples pode reduzir significativamente a incidência de ISC.
A análise crítica do material revela que, embora o estudo forneça dados relevantes sobre a profilaxia antimicrobiana e sua relação com a prevenção de ISC, seria benéfico incluir uma discussão mais aprofundada sobre as barreiras enfrentadas na implementação de rotinas de profilaxia. A pesquisa poderia ter explorado mais detalhadamente como fatores externos, como a infraestrutura do hospital, a formação da equipe médica e o acesso a medicamentos, influenciam a eficácia das medidas de profilaxia.

Conclusão

A análise da literatura disponível sobre a infecção do sítio cirúrgico (ISC) em cirurgia plástica revela uma série de fatores externos ao hospital que influenciam a ocorrência dessas infecções. Estudos extensivos e relevantes demonstram que a pesquisa destaca a importância da quimioprofilaxia, a vigilância pós-alta eficaz e a educação contínua e permanente da equipe médica como elementos cruciais na prevenção de ISC. Esses elementos se mostram essenciais para reduzir a taxa de infecções, garantindo a segurança dos pacientes ao longo de todo o processo cirúrgico. Além disso, a análise atenta dos fatores socioeconômicos e ambientais, como a higiene do ambiente domiciliar e a condição de saúde prévia dos pacientes, é fundamental para compreender melhor o contexto em que os pacientes se recuperam e como todos esses aspectos podem impactar diretamente na incidência de ISC. Dessa forma, é possível formular estratégias mais eficientes e direcionadas para aprimorar a qualidade do atendimento. (da Silva Dourado, 2018)

A revisão de Dourado (2018) complementa essas informações de forma abrangente ao discutir como o acesso adequado a serviços de saúde e a presença alarmante de doenças crônicas não controladas podem aumentar significativamente o risco de infecções em diferentes populações. A autora defende firmemente que a educação do paciente sobre cuidados pós-operatórios é absolutamente essencial para a prevenção de complicações, evidenciando que a adesão rigorosa às recomendações médicas pode fazer uma diferença significativa nas taxas de infecção, contribuindo para melhores desfechos de saúde e recuperação mais rápida.

Por fim, a análise de Santos (2016) sobre a profilaxia antimicrobiana destaca que a escolha racional de antimicrobianos profiláticos e a adoção de medidas simples podem evitar até 60% das infecções. A pesquisa sugere que a inadequação na profilaxia antimicrobiana é um fator crítico que deve ser abordado para melhorar os resultados cirúrgicos.

Em suma, a literatura revisada evidencia de maneira clara que a compreensão dos diversos fatores externos ao hospital, juntamente com a implementação de estratégias de prevenção adequadas e eficazes, é fundamental para minimizar de forma significativa a incidência de infecções do sítio cirúrgico. A colaboração entre os profissionais de saúde, a educação adequada dos pacientes e o monitoramento rigoroso após a alta dos mesmos são componentes essenciais para garantir a segurança do paciente e a eficácia dos procedimentos cirúrgicos realizados. Além disso, o envolvimento de toda a equipe multidisciplinar é imprescindível para alcançar melhores resultados no cuidado ao paciente.

Comentário dos autores:

A experiencia do dia a dia dos autores por um período que se estende há 30 anos obriga a evidenciar alguns comentários amplos a respeito desta abordagem tão importante e que a cada dia vem fazendo-se mais presente. Observamos que várias técnicas cirúrgicas estão em constante “evolução”, fato evidentemente bastante positivo, no entanto, alguns aspectos devem ser observados cuidadosamente e merecem analise bastante profunda por parte da equipe cirúrgica. É evidente que nos últimos anos o TEMPO CIRURGICO tem se estendido em cerca de 50% superior ao que ocorria há 10 anos atras, isso em virtude de artifícios técnicos cirúrgicos, como também ao uso mais frequente de equipamentos tecnológicos expondo desta forma o paciente a um maior “stress” cirúrgico, maior tempo de exposição, uso de mais materiais e equipamentos e consequentemente maior manipulação cirúrgica, observamos e devemos dar bastante atenção a quanto a temperatura da sala cirúrgica, o paciente evidentemente fica exposto por varias horas levando a uma hipotermia que leva o paciente a uma dificuldade quanto a imunidade e poder do organismo em rechaçar e combater a uma possível agressão infecciosa do sitio cirúrgico. Outro ponto bastante importante a ser considerado reside no fato de o ambiente hospitalar ser um local de grande controle e provido a cada dia de mais protocolos voltados a garantir a SEGURANÇA DO PACIENTE, as altas hospitalares a cada dia se faz mais precocemente, portanto é evidente que o período critico da cicatrização e portanto do pós operatório se da em ambiente não hospitalar fato este que pode comprometer a SEGURANÇA do pós operatório, é notório que na ultima década a indicação de DRENAGEM LINFATICA pós operatória adquiriu bastante “força”, no entanto, temos com isso uma maior manipulação do paciente, seguido ainda nos últimos anos com o uso do TAPING (bandagem elástica), OZONIOTERAPIA, LASERTERAPIA, etc., muitas vezes realizado por profissionais inábeis e em ambientes impróprios, colocando o paciente em grande risco quanto a contaminação da cicatriz e drenos. Acreditamos que um maior rigor e controle ambiental no período pós-operatório pode ser um grande diferencial no controle de infecções pós-operatórias, temos bastante tranquilidade em afirmar que a manipulação de curativos e drenos devem ser realizadas exclusivamente por profissionais habilitados e em ambiente controlado.

References:

Marcela Nepomuceno Aragão, J. "Infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à colecistectomia convencional e videolaparoscópica em Hospital Regional do Distrito Federal: identificação do momento de diagnóstico e incidência." 2013. [PDF]

Carlos Preto Fernandes, A. "Infeção do local cirúrgico em doentes submetidos a prótese total da anca." 2017. [PDF]

da Silva Dourado, E. "Fatores predisponentes de infecção de sítio cirúrgico: uma revisão da literatura." 2018. [PDF]

Cristina Onofre Pinheiro, P. "Protocolo de prevenção de infeção do local cirúrgico." 2018. [PDF]

Santos Melo, M., Andrade Carvalho, T., Cláudia Tavares Mattos, M., Pontes Aguiar Campos, M., Barreto Mendonça, S., and Maria Fraga Lobo, I. "Avaliação da profilaxia antimicrobiana cirúrgica em um hospital de ensino." 2019. [PDF]

Autores:
Carlota Siqueira - Pós-Graduada em enfermagem em centro cirúrgico e central de material esterilizado, Pós-graduada em gestão hospitalar e de pessoas, Pós-graduada em anestesiologia, MBA executivo em gestão de pessoas, desenvolvimento gerencial e coaching, Pós-graduada em Estomaterapia, Pós-graduada em enfermagem, dermatologia e tratamento de feridas, Afiliada à Associação Brasileira de Ozonioterapia, Autora do livro "Avanços no Tratamento de Feridas Agudas e Crônicas”, Autora do livro "Avanços da Ozonioterapia no Tratamento de Feridas Agudas e Crônicas", Membro Associado Da SOBRACEL - Sociedade Brasileira de terapia celular e Medicina Regenerativa.

Arnaldo F. Korn- Membro da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética, Afiliado à Associação Brasileira de Ozonioterapia, Membro da Associação Brasileira de Enfermagem – SP, Membro associado da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Genética e Genômica, Pós-graduado em administração hospitalar, Formação em fitoterapia integrativa, Master em hipnose clínica, Autor do livro "Avanços no Tratamento de Feridas Agudas e Crônicas", Autor do livro "Avanços da Ozonioterapia no Tratamento de Feridas Agudas e Crônicas", Membro Associado Da SOBRACEL - Sociedade Brasileira de terapia celular e Medicina Regenerativa